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Author: Gessica Borges /



Mas ficou tããããão legal !

Miniconto 6* - Engano?

Author: Gessica Borges / Marcadores:


No escritório empoeirado, lia matérias sobre o luxo na França, deslumbrado e desiludido. Lembrou da mãe há 15 anos atrás dizendo "Faz publicidade que dá dinheiro!"

Releitura Luxuosa!

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Olá ! Pra quem está pensando, "o que é isso aí embaixo?" Nós já respondemos:

Uma das missões que veio juntamente com esse blog, é criar um anúncio baseando-se em alguma obra de arte ( quadro, escultura, etc...), acho que já deu pra notar qual quadro reproduzimos não? Querem saber por quê?


Ampliar


Para a elaboração do nosso anúncio, utilizamos o quadro Juliette Recamier, de Jacques-Louis David.

O objetivo é estabelecer uma ponte entre a época em que o quadro original foi pintado e os dias atuais através do luxo, em especial o francês. Para isto inserimos, no mesmo quadro, o Rei Sol - percursor do luxo na França - e alguns elementos que remetem ao luxo na atualidade, como um cachorro Bichon Frisé, um par de sapatos "scarpan" de cor vermelha, um casaco de pele e um chapéu estilo “madame”.




Também exibimos elementos inerentes a ambas as épocas, como o vestido vermelho em destaque e a cor dourada do récamier. Destacamos também a iluminação, cuja intensidade ressaltou ainda mais os elementos presentes na interferência.

Estas alterações, além de atenderem ao nosso objetivo, fizeram não só com que o quadro ficasse inserido em nosso tema, mas também com que o apreciador veja que o luxo sempre foi e é uma forte identidade francesa.



Eaí, o que acharam ?

Miniconto 5* - Fama

Author: Gessica Borges / Marcadores:

François-Pascal-Simon Gérard. Retrato de Juliette Récamier. 1805
Óleo sobre tela. 225 x 148 cm. Musée Carnavalet, Paris, France.

“Juliette só pedia pra ser pintada com o móvel de madeira, porque lhe amenizava o desconforto de ficar horas parada. Surpreendeu-se ao perceber, quadros depois, que podia chamá-lo de Récamier.”

Por trás do quadro: Madame Juliette Récamier

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Nome: “Juliette Récamier” (óleo sobre tela)

Idade: 209 anos. Pintado em 1800

Tamanho: 173 X 243 cm

Onde está: Museu do Louvre, Paris

Origem: Juliette Récamier, ou também chamada de Madame Récamier, foi uma das mais famosas socialites francesas. Casou-se aos 15 anos com Jaques Récamier, um banqueiro rico que abriu portas para que ela fizesse parte da high society de Paris. Quando completou 23 anos, Jacques-Louis David pintou o seu retrato. Sua beleza atraiu a atenção de diversos outros pintores que também quiseram retratá-la, como François-Pascal-Simon Gérard.


Sobre o Autor: Jacques-Louis David: (1748-1825) nasceu em Paris e sua pintura neoclássica dominou o panorama artístico francês durante quase meio século, fazendo com que ele, acima das contingências políticas, fosse o pintor oficial da revolução francesa e, depois, do regime de Napoleão Bonaparte. Suas pinturas exibem uma técnica muito distinta do que acostumava-se a ver na época. Retratava emoções de forma muito real e verdadeira, como se pode ver em um dos seus célebres quadros "Marat Assassinado".


Comentários: Como em qualquer momento pós-revolução, suas vestes são simples (remetendo ao estilo grego), assim como seu corte de cabelo. Apesar disso, nota-se nela uma delicadeza digna de rainha. Apesar da roupa leve e cenário em tons básicos, não se pode negar que Juliette tem a áurea de quem fazia parte da socialite francesa.

Sobre o Neoclassicismo: Movimento artístico que retomou a os princípios da arte da Antiguidade greco-romana , que teve inicio na segunda metade do séc. XVIII. Surgiu como uma reação a artificialidade do rococó. Inspirou-se no puro contorno linear da arte clássica, e a abolição do claro-escuro, tinha como pratica a simplicidade das linhas, cores e temas. Os neoclássicos defendem a supremacia da técnica.
Entre os artistas deste período, destacam-se Jean Auguste Dominique Ingres, e Jacques-Louis David.

Curiosidades: Nesse quadro, Juliette tinha 23 anos, era casada com um banqueiro rico desde o 15 que proporcionou seu envolvimento com a alta sociedade pariense.

Sua beleza atraiu a atenção de diversos outros pintores que também quiseram retratá-la, e sempre ligada à esse "sofá" ao qual se encontra reclinada. Inclusive, o móvel luxuoso ganhou o nome de récamier por sua causa.


Por que escolhemos falar de "Madame Juliette Récamier" ?


“Juliette Recamiér”, de David, com sua pose majestosa e seu estilo neoclássico exala uma beleza incontestável nos permitiu explorar aspectos e elementos relacionados ao tema do blog para criar sobre a obra um atrativo repleto de charme, pomposo como o luxo francês.

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Pra você que deseja mais que apenas uma Torre Eiffel.

Miniconto 4* - Fuga

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Longe de todos, o magnata não podia imaginar que seu luxuoso iate estava na mira dos piratas. Quando o barco foi invadido, nenhum dos 13 banheiros puderam lhe esconder do perigo de morte.

Por trás do quadro: No Moulin Rouge

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Nome: “No Moulin Rouge”. Nome original: “Au Moulin Rouge” (óleo sobre tela)

Idade: 117 anos. Pintado em 1892

Tamanho: 120 X 140 cm

Onde está: Art Institute, Chicago

Sobre o autor: Embora tenha recebido o ensino tradicional da Escola Nacional de Belas-Artes, Henri de Toulouse-Lautrec (1864 – 1901), pintor e litógrafo francês, desenvolveu técnicas de pinturas tão exclusivas e originais que se tornou impossível associá-lo a qualquer movimento artístico de sua época.

Comentário: Sua obra “No Moulin Rouge” é mais um de seus inúmeros registros cujas personagens são dançarinas, freqüentadores de bares e cabarés, artistas de circo, prostitutas e anônimos, sempre retratados em ambientes interiores. A vida urbana Parisiense atraiu a atenção do pintor e este a traduziu em pinceladas rápidas, marcadas pelo contorno expressivo. Seu poder de síntese é admirável; com poucos traços, ele cria dinamismo para qualquer situação que queria representar.

Curiosidade: Para os interessados no mundo da propaganda: Saibam que Toulouse-Lautrec foi um dos precursores dos cartazes e pôsteres publicitários modernos!

Seu estilo único permitiu que seus anúncios conquistassem o público por meio de cores, letras grandes, textos curtos e elementos atraentes.
O cartaz abaixo (Moulin Rouge: La Goulue, litografia em cores. Dimensões: 1,91m X 1,17 m. Cívica Racolta di Stampe Bertarelli, Milão) anuncia a apresentação de La Goulue, dançarina famosa da época. O artista, nessa obra, pretende chamar a atenção do público utilizando um recurso inovador: a repetição de palavras!





Por que escolhemos falar de " No Moulin Rouge" ?

Toulouse-Lautrec foi escolhido por retratar a vida urbana da alta sociedade parisiense de sua época com seus hábitos cheios de glamour. Seus traços originais e exclusivos valem de forte atrativo às pessoas, e chamam atenção daqueles interessados no mundo da propaganda, pois o pintor foi um dos pioneiros na criação e desenvolvimento de cartazes e anúncios publicitários modernos.

Miniconto 3* - Cortesia

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Na reunião em que o divórcio seria assinado, ele marcou a reunião no luxuoso restaurante Jules Verne na Eiffel. Era a primeira vez que pagava a conta.

Dica Luxuosa!

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Com a chegada do Ano da França no Brasil, programações e eventos foram programados afim de interar o nosso povo sobre a França no geral.

E uma dessas mobilizações está atualmente no Museu Brasileiro de Escultura ( MUBE), em São Paulo.

A exposição “Oiu Brasil” vem para mostrar a influência francesa no estilo de vida brasileiro em diversos ramos, como na própria história do país, na tecnologia, no design, nas embalagens, e – como não poderia faltar – na moda e perfumaria, aspectos muito famosos da cultura francesa.

Ainda dá tempo de se programar, o evento estará disponível a partir do dia 07 de Julho e a entrada é gratuita!

Para mais informações: (11) 3081-8611

Museu Brasileiro de Escultura (MUBE)
Endereço: Endereço: Av. Europa, 218, Jardim Europa - São Paulo/ SP

Site: http://www.mube.art.br/

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Trazendo o luxo até você.

França quer trazer mais que o luxo ao Brasil!

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Esqueçam os sapatos Christian Laboutin, as bolsas Hermès, os perfurmes Cacharel e os vestidos Yves Saint Laurent. Esqueçam o queijo camembert e os vinhos de Bordeaux. A França é sinônimo de moda e refinamento, mas a pauta de exportação do país para o Brasil não tem nada de glamourosa. No topo das vendas dos franceses para os brasileiros estão partes para aviões e helicópteros, compostos farmacêuticos, autopeças e máquinas.

Produções Industriais tomam 70% das exportações França/Brasil, que é um dos 25 “mercados-alvo” di país europeu.
Do ponto de vista comercial, o Ano da França do Brasil tem como objetivo vender o país europeu como fornecedor de alta tecnologia.

A crise global vai reduzir o fluxo de comércio, mas não deve afugentar o investimento dos franceses no Brasil, que pode crescer 2% neste ano, um porcentual baixo, mas atraente se comparado com a recessão europeia. As empresas francesas estão interessadas em projetos de longo prazo, como vender metrôs de superfície para as cidades brasileiras ou fornecer equipamentos para as novas usinas nucleares que o país planeja construir. O relacionamento com o Brasil promete negócios vultuosos para a França, que vão muito além de perfumes e vestidos.

Você Sabia?

As trocas comerciais entre o nosso país e a França são muito antigas! A Câmara de Comércio França-Brasil surgiu em solo tupiniquim em 1900!

Para ler mais:
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Por trás do quadro : Rosa e Azul

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Nome : “As meninas Cahen D’Avers”, conhecido como “Rosa e Azul” (Óleo sobre tela)

Idade: 128 anos.. Pintado e m 1881.

Tamanho: 119 X 74cm

Onde está: Museu da Arte de São Paulo (MASP), desde 1952.

Origem: Quadro encomendado pelo pai das duas meninas – Alice e Elisabeth Cahen D’ Avers – o banqueiro Louis Raphael.

Comentário: Percebe-se a fineza e na pose “das meninas”. E seus vestidos quase denunciam a personalidade escondida sob a expressão retratada sutilmente. Uma ainda criança e outra parecendo beirar a adolescência, com um ar quase debochado. Junto ao quadro no museu uma inscrição diz: ”Renoir, pintando Rosa e Azul, mostra na vibração da superfície e das cores vivas que compõem os vestidos das meninas toda a vivacidade e a graça instintivamente feminina que se esconde atrás da convenção da pose, todo o frescor e a candura da infância. As meninas quase se materializam diante de observador, a de azul com o seu ar vaidoso e a de rosa com um certo enfado, quase beirando as lágrimas.”

Sobre o Autor: Pierre Auguste Renoir (1841-1919), foi um célebre pintor impressionista francês.Começou a pintar aos 18 anos. Dizia pintar em busca de desenvolver uma obra “agradável aos olhos” , e isso é facilmente comprovado em suas obras que marcam pelo tom forte de cores, linhas e texturas harmônicas. Passou a ser reconhecido apenas em 1874, aos 33 anos, quando participou de uma exposição com outros pintores franceses, quando sua obra “
Le Moulin de la Galette “ foi exposta e aclamada pelo público.Já no fim da vida, com problemas de artrite, prendia o pincel em seu braço para fazer quadros.

Sobre o Impressionismo: Movimento artístico revolucionário do século XIX, que iniciou grandes tendências do século XX.
Características do estilo: As tonalidades espelhavam a que os objetos adquirem quando refletem a luz do sol.
Nada de contornos nítidos, a linha é “uma abstração do humano para representar imagens”
Sombras luminosas e coloridas.
As tonalidades eram obtidas no próprio quadro pintado. Permitindo ao observador combinar as cores de acordo com sua própria percepção óptica.

Claude Monet e Augusto Renoir foram dois dos principais artistas do movimento. No Brasil, a estilo ficou por conta de Eliseu Visconti.

Curiosidades: “Rosa e Azul” é hoje considerado uma obra-prima do autor, mas na época a família não gostou da pintura e ele ficou abandono por anos num quarto da mansão dos D’ Avers.
Uma
releitura do quadro foi feita pelo pintos/escritor e quadrinista Maurício de Souza, em 1989, depois que ele viu pessoas tentando copiar o quadro durante uma exposição no MASP.

Por que escolhemos falar de " Rosa e Azul" ?

Falar da França e não falar de Renoir seria uma falha tremenda, pois com sua intenção de pintar o “agradável aos olhos” ele não poderia ficar fora da lista dos pintores impressionistas mais consagrados. Na sua obra “As meninas Cahen D’Avers”, ou “Rosa e Azul”, as meninas retratadas tem um ar extremamente fino e delicado, que compõem a pureza e a graça das duas.

" Brésil! "

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Muito se ouve falar sobre o Ano da França no Brasil, e o país inteiro parece ter agora um toque fino francês.
Símbolo brasileiro, o carnaval trouxe este ano para a Sapucaí (no Rio de Janeiro) um desfile espetacularmente luxuoso com a escola Grande Rio, com o enredo “Voilá, Caxias! para sempre Liberté, Egalité, Fraternité, merci beaucoup, Brésil!” a escola contou os principais destaques da cultura e vida do país europeu, uma das principais potências mundiais. E, é claro, não podia faltar lá a grande personalidade do Rei Sol, representada por uma belíssima comissão de frente.

Comissão de Frente da escola de samba Grande Rio, Carnaval de 2009.

A comemoração foi aberta oficialmente no dia 21 de Abril, com um show pirotécnico organizado pelo criador francês Christophe Berthonneau, que teve quase 30 minutos de duração, superando a comemoração tradicional do reveillon carioca.

Segundo o site do consulado francês, a comemoração vem como forma de agradecimento ao sucesso do Ano de Brasil na França em 2005, evento que aumentou em quase 30% o movimento de turistas franceses aqui no nosso país. Além disso, a mobilização consolida a união franco-brasileira.
Acerca do tema diversos eventos acontecerão pelo país, a programação, novidades, e informação sobre esta celebração, todos podem conferir no site oficial do
Ano da França no Brasil ou na página da Embaixada da França no Brasil

Miniconto 2* - Evasão

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Fazia coleção de bolsas Louis Vuitton como se pudesse guardar, em cada uma delas, suas crescentes rugas e frustrações diárias.

Devaneios Luxuosos - O Luxo em miniatura

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Um novo conceito de celular foi apresentado no final do ano passado pela Sony. É o aparelho Sony Ericsson Luxo francês, ou Sony Ericsson FL, e foi feito para comemorar o 14 de julho: Dia da Independência Francesa, também conhecido como Dia da Bastilha.
Dessa vez, o aparelho não impressiona tanto pela tecnologia de ponta, mas sim pelo design incomum e, diga-se de passagem , de puro luxo.
E o que mais poderia representar os franceses se não o ponto turístico mais conhecido do país?
Sim, caros leitores. O celular trouxe como referência a própria Torre Eiffel.
O aparelho não foi disponibilizado para venda, mas imagem só o preço que uma novidade dessas poderia custar.
Como se não bastasse a beleza, o telefone ainda conta com uma tela táctil de 4 polegadas, 7.2 megapixels de câmera, 2 potentes alto falantes e mais um leque de recursos hi-tech.
É claro que um aparelho que faça homenagem àquele país, tinha que ter uma identidade harmônica com o estilo do mesmo, sempre lembrado pelo glamour e sofisticação.





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A França como você sempre viu.

Toque francês

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Para ilustrar toda essa imagem de luxo que associamos quando pensamos na França, temos os mestres da moda, do perfume, dos tecidos, da gastronomia, etc. A cultura francesa carrega consigo esse emblema, e o traduz aos olhares apaixonados de quem um dia sonha em visitar o país.

A alta gastronomia não pretende encher o estômago de ninguém, mas desenvolver uma arte cheia de tradições, criatividade e refinamento. No mundo todo, expandiu-se delícias como o queijo camembert, o foie gras, quiches e crepes. E há quem tenha coragem de experimentar o prato das famosas lesmas, o escargot!




Os bons entendedores de vinhos vislumbram-se com o Château Lafite-Rothschild e o Château Pétrus (uma garrafa da safra de 1947 pode chegar a R$ 40 mil, e a de 1982, R$ 10 mil). Já os admiradores de espumantes preferem um bom Dom Pérignon.



Nomes como Dior e Chanel marcam significativamente a história da moda francesa e dos perfumes, assim como Louis Vuitton e Hermes encantam com seus mais preciosos tecidos.
Dizem que Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial, tentou transferir a capital da moda para Berlin e Viena. Os costureiros de Paris, para evitar tal acontecimento, reuniram-se no sindicato e patentearam a alta-costura, criando regras para que esta fosse propriedade unicamente da capital francesa.

Para os apreciadores da moda e de sua história, há um museu em Paris chamado Museu da Moda e dos Trajes (Musée de la Mode et du Costume)



Em cada canto, um pouco mais de luxo!

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O que não falta na capital francesa é luxo! Podemos ter um dia inteiro de majestade freqüentando lugares desde cafés até hotéis caríssimos. Há inúmeros pontos em Paris que fazem da cidade um verdadeiro festival de luz e glamour.
Se vamos falar de luxo, vamos falar de alta costura. A rue du Faubourg St-Honoré é uma rua onde localizam-se diversas lojas de grifes famosas como Hermes, Lâncome, Rochas e Houbigant. Nela fica também o Palácio do Eliseu, a residência oficial do presidente da República Francesa. Já na Avenue Montaigne, uma das ruas mais caras de Paris, as lojas da Dior, Chanel, Valentino, Vuitton, Prada e Armani compõem um cenário esplendoroso por entre as construções antigas aonde viviam a alta nobreza e a burguesia até o início do século passado. A Place Vendôme é uma praça octogonal cujos edifícios ao redor possuem também lojas de roupas para a alta sociedade.


Avenue Montaigne

Galeries Lafayette é uma loja de departamentos que parece ser toda revestida de ouro. Cada um dos andares apresenta um serviço específico.
O prédio já é por ele mesmo uma atração, com uma cúpula coberta de ferro e vidros coloridos. Mesmo sem interesse de fazer comprar, o lugar merece visitação. O passeio pelos andares da galeria já faz valer a pena!



Galeria Lafayette

Depois de um almoço caprichado no La Tour d’Argent , o restaurante mais antigo de Paris (fundado em 1584) e um dos mais antigos do mundo, que já teve clientes da realeza e também personalidades mundiais, nada melhor do que tomar um café no Café de La Paix. Localiza-se no Grand Hotel, no Boulevar dos Capucines. Durante a Belle Époque, era comum as pessoas da alta sociedade frequentarem o café depois de assistirem à ópera. E por que não, após o café, caminhar na clássica avenida Champs- Elysées (aquela do Arco do Triunfo) para digerir o almoço?
Mas luxo de verdade é ter um imóvel na Avenue Foch, onde estão as residências e apartamentos mais caros da cidade. Ou, quem sabe, hospedar-se nos hotéis mais poderosos de Paris:
os hotéis Ritz , de Ville e George V.


A França tem mesmo vocação para luxo, não? Acreditem, abaixo temos um banheiro público, próximo à Igreja Madeleine!

Entrevista - O Luxo na História

Author: Gessica Borges / Marcadores:


O mercado de luxo está em constante desenvolvimento e o Dani-Se sempre destaca o assunto na coluna Luxo e Gadgets por Milton Filho. O Dani-Se entrevistou Marie Moock, que acaba de chegar de Paris depois de completar o MBA dirigido ao luxo pelo Institut Supérieur de Marketing du Luxe (MBA spécialisé – Luxury Brand Marketing and International Management) para conhecer as raízes deste mercado..

Dani-Se – O que as marcas de luxo tem em comum?
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M.M – Ao pensarmos no setor de luxo, logo o vinculamos as grandes maisons francesas que estão diretamente associadas à tradição, e esta por sua vez ao grande valor histórico. Marcas como, por exemplo, Chanel, Dior, Hermès, Yves Saint Laurent ou também Cartier e Mont Blanc possuem pontos em comum, sendo o maior deles a tradição histórica de cada marca.
Dani-Se – Onde começou o interesse pelo luxo?
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M.M – Louis XIV ou Rei Sol, como era conhecido, foi sem dúvida o precursor do desenvolvimento do setor e do mercado de luxo na França. No século XVII ele decidiu mudar a sede do reino Francês para Versalhes, dessa maneira seria mais fácil viver de sua maneira luxuosa, longe dos olhos da população. Sua vontade era tornar a França referência no setor de luxo, assim ele iniciou a alta costura (através dos vestidos que eram produzidos para sua esposa, a rainha Maria Teresa), os sapatos, os cabeleireiros (que criavam perucas enormes com acessórios e jóias), os chefes de cozinha (estes eram obrigados a apresentarem ao Rei a cada refeição 65 tipos de pratos diferentes), a art de la table (para os Franceses o momento da refeição sempre foi um ritual de união e propício para conversas e debates). Foi nessa mesma época que se consagrou na França a importância da etiqueta (relacionada à postura e comportamento).

Dani-Se – E o marketing de luxo, como surgiu?
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M.M – As primeiras iniciativas também se devem ao Rei Sol.. Já naquela época, ele se preocupava em diferenciar as suas carruagens das demais através de um símbolo real, é o que denominamos hoje de logomarca.O logo da Hermés, por exemplo, é o mesmo utilizado nas carruagens do grande Louis XIV.

Dani-Se – Então a tradição é o que faz uma marca ser considerada de luxo?
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M.M - A tradição de uma marca, sem dúvida é um dos pilares mais sólidos para que ela tenha um grande valor dentro do mercado de luxo. Porém, a missão desafiante é sempre inovar sem perder as raízes. Vale a pena observar que hoje o turismo na França é um dos maiores do mundo e que cada vez mais o mercado de luxo Francês atrai turistas e empresários interessados em conhecer e investir nesse mercado, que no século XVII era considerado apenas uma futilidade.
(28/01/09)

Luxo: o que é e de onde veio?

Author: Gessica Borges / Marcadores: ,

...
Na tentativa de entender estas questões, usamos como base duas entrevistas, uma da revista TopView com o Professor francês Jean Casterède, pioneiro no estudo de Luxo e Marie Moock, MBA no assunto, que vocês poderão conferir na íntegra em breve aqui no nosso blog!

O que é:

A palavra tem origem do Latim, e mesmo sem ter exatamente o mesmo significado, três palavras permitem uma aproximação: Lux de Luz, Luxuria de luxuria e Luxus como algo que é indispensável ou em excesso.
No dicionário, luxo significa ostentação, gala, pompa.
Na pratica não é tão facil definir, algumas pessoas consideram luxo objetos raros e caros, outras o que é elegante, exclusivo ou desnecessário, ou até mesmo o que é tradicional, para Castarède, o dinheiro não pode ser ignorado porém não é o único e indispensavel componente, pois para algumas o luxo é barato. Jean completa dizendo que luxo é um mix de um ambiente e uma vida tranquila e agradável, elegante, refinada, sofisticada e que depende das circunstâncias do ambiente e das pessoas ao redor, e pode ser também uma escrita, um esforço próprio, uma performance esportiva ou até mesmo um trabalho.

De onde veio:

Ao contrário do que muitos pensam, o luxo não tem origem francesa, ele nasceu na Suméria, região das Babilônia onde foi construída a primeira mansão de luxo e se estendeu até o Egito com o culto aos antigos perfumes. Foi esquecido na idade média, porque todas as energias estavam concentradas nas cruzadas e construções de catedrais. Na renascença, o luxo voltou com muita extravagancia em todas áreas: perfumes, jóias, gastronomia, arquitetura e tudo isso sob o comando do rei Francês Luis XVI, que se auto denominava Rei Sol, que para desfrutar de todo esse requinte longe dos olhos da população, mudou a sede do governo francês do Louvre para o Palacio de Versalhes, onde usou e abusou de todo luxo possível para um rei.

Miniconto 1* - Boa Praga

Author: Gessica Borges / Marcadores:


Honesta, a pobre serviçal limpava dia após dia a Galeria dos Espelhos de Versalhes. Esperando, veementemente, o dia que um pedaço da parede cairia sobre sua cabeça.

Luxo Moderado?

Author: Gessica Borges / Marcadores:


A crise mundial trouxe a Paris, berço do luxo, certo receio sobre a manutenção de sua identidade perante o resto do mundo, veio como um balde de água fria na percepção de seus próprios habitantes sobre os reais valores do estado e mesmo da gigante França.

Esse período turbulento gera uma lição moral que resulta numa crise de valores, valores estes que não podem ser comprados nem com milhões de Euros franceses .
Um estilista da Chanel, tradicional casa de luxo francês diz : “Toda essa crise é como uma grande limpeza de primavera na casa – tanto moral quanto física. [...] Não há evolução criativa se não houver momentos dramáticos como esse. É o fim da ostentação. Tapetes vermelhos cobertos de brilhantes falsos estão fora. Eu chamo isso de ‘nova modéstia”, apesar disso a Chanel divulgou, no melhor estilo francês, que não vai cortar gastos por conta da recessão: “ Não temos orçamento, fazemos o que queremos, e jogar dinheiro pela janela faz com que o dinheiro volte pela porta da frente”…”.

Será mesmo que essa tentativa de instalação de novos princípios pode dar certo?

Gilles Lipovetsky, escritor e sociólogo francês, critica os valores atualmente cultuados pela nação: “Desde os gregos antigos, os bens de luxo sempre estiveram estampados com o selo da imoralidade. Eles representam o desperdício, o superficial, a desigualdade de riqueza. Eles não têm necessidade de existir.”

Até mesmo o presidente do país – Nicolas Sarkozy – passou a defender uma nova moralidade econômica, depois de ter participado de uma conferência no qual o intuito foi encontrar formas de dar à economia mundial uma áurea moral – ainda que nada verossímil e bastante imaginativa.

“A antiga ordem financeira foi pervertida por um capitalismo amoral e descontrolado” disse Sarkozy, também condenando o fato de que “os sinais de riqueza contam mais do que a própria riqueza”. O presidente declarou defender o “retorno do Estado” como controlador das superficialidades e exageros proporcionados pelo capitalismo.

Pasmem, o líder da nação mais luxuosa do planeta, defendendo uma sociedade consciente e moral.

E é exatamente essa imagem de “esbanjadora” que o governo francês anda querendo mudar perante as outras nações: a palavra França já remete , quase que automaticamente, à aura do luxo e glamour. O que não deixa de ser verdade, pois o povo realmente aprecia produtos de qualidade e, diga-se de passagem , mesmo exagerados. Acontece que, um dado interessante sobre o consumo francês é que a maioria usa mais cartão de débito do que de crédito, o que pode ser considerado um sinal de responsabilidade e controle quanto aos seus hábitos de consumo.

Então, talvez, eles aceitem com certa facilidade esse novo modelo de sentimento que está tentando adentrar os corredores da matéria ostentosa e, por que não? – encefálica – da nação européia.

O ouro do Brasil que levou o luxo à Côrte Portuguesa

Author: Gessica Borges / Marcadores: ,

" Rei Sol Português" - D. João V


Existiu um rei português chamado D. João V, que era quase como um Rei Sol. Tanto que seu codinome era “O Magnânimo” ou “ O Rei Sol português”. Era um absolutista, que vivia cercado dos homens mais notáveis da corte. Entre eles, um brasileiro chamado Alexandre Gusmão, grande influente nas decisões comerciais entre Portugal e Brasil.

Admirava e inspirava-se no Rei Luis XIV, da França. Usou da descoberta das Minas brasileiras para ostentar ainda mais o seu reinado, cobria-se de ouro e gabava-se de sua posição superior e central, tornando-se quase intocável.

Enquanto ficou no poder (por 43 anos), D. João V criou sua imagem sempre ligada ao luxo e etiqueta. Adotava os costumes e estilos franceses, tanto no traje quando nos cerimoniais que promovia.

Sua corte era praticamente uma cópia do que havia sido a Corte de Versalhes:




Vestidos amplos, volumosos e pregueados, alguns em forma de saco;
Corpetes mais folgados;
As panniers e as farthingales na armação das saias;
Penteados exuberantes e altíssimos, com enchimentos e elementos decorativos;
Perucas;
Leques;

O Visual masculino tinha de ser:

Casaco (justaucorps) ajustado na cintura;
Coletes bordados;
Calções extremamente justos;
Lenços originados das golas da chemise, muito volumosos, no pescoço;
Maquilhagem empoada;


Rei Sol Francês, ou Português, fato é que os dois criaram sua cultura de luxo com o dinheiro do povo. Só que no caso de “o Magnânimo”, fomos nós, brasileiros, que saímos perdendo em sua busca por status.

Para ler mais:

Matéria de Olinda Gil – O Luxo na Corte de D. João V

O Rei do Luxo

Author: Gessica Borges / Marcadores:

Louis XIV, o Rei Sol - Hyacinthe Rigaud, 1701

Falar da França, já nos leva a pensar em Luxo! Mas quem é o “inventor” do luxo?


O Rei Luís XIV , mais cohecido como Rei Sol, o Rei que criou o luxo na França, e é assim considerado pois deixou um legado de status e sofisticação durante seu reinado, aliás, sofisticações que influenciam o mundo todo até hoje.


Foi o maior dos reis absolutistas da França, filho de Luís XIII e Ana d’Áustria, subiu ao trono aos quatro anos de idade, após a morte de seu pai , reinou de 1643 a 1715.
Ele apreciava a etiqueta, festas e belas mulheres, e a ele se atribuiu à frase “L’État c’est moi” (O estado sou eu).


Construiu o Palácio de Versalhes que é o símbolo da monarquia absoluta, onde viveu com sua família e mais de 1500 criados.


Considerado hoje um dos maiores palácios do mundo, tem 2.000 janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque, é um dos principais pontos turísticos da França. Em 1837 foi transformado em museu. É cercado por jardins, estatuas, vasos e fontes. Como o palácio é imenso tem um trem envidraçado que faz um passeio entre os monumentos, perfeito para quem quer conhecer a incrível beleza do encantador Palácio de Versalhes.


Mandou construir também o Palácio dos Inválidos, em 1670, para dar abrigo aos inválidos do seu exercito. Atualmente continua acolhendo os inválidos, mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus. Entre as personalidades ilustres lá sepultadas encontra-se
Napoleão Bonaparte.


Fundou a Academia de Ciências de Paris, onde os membros eram pagos para produzir ciências úteis na área militar.


Outras das sofisticações do luxuoso Rei Sol são os diamantes, o vinho dos reis (champanhe), os sapatos de salto-alto, a gastronomia e também as perucas.


É nítido que hoje em dia o luxo Francês é a base do luxo universal, muito do que Luís XIV, criou faz parte do status e luxo do mundo moderno.


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Para ver mais:


Bienvenue !

Author: Gessica Borges / Marcadores:


Começa como um simples (simples?) trabalho de faculdade. “Façam um blog, sobre o luxo na França” foi a coordenada dada há pouco tempo atrás. E em meio ao turbilhão de informações e atividades, nos pegamos mergulhados na atmosfera francesa e até entorpecidos de tanta sofisticação.

Falar sobre o luxo na França é falar sobre a França em si, porque o glamour é tão inerente na cultura francesa, que funde, quase que automaticamente, ao nome do país em nossas cabeças.

Não, a França não é puro luxo, isso não seria possível nem ao país com a melhor economia do planeta, a França é luxo puro. É o berço de tudo que há de mais requintado e exclusivo no mundo. O esforço de um rei que deu certo.

Nesse blog, caros visitantes, leitores, apreciadores e curiosos, tentaremos expor de maneira mais dinâmica possível assuntos que se relacionem com a cultura ostentosa francesa, que é apresentada principalmente pela bela Paris.

Aproveitando o guincho do
Ano da França no Brasil, este blog vai além de apenas mais uma propaganda francesa, pois o nosso objetivo é não só deixá-los com água na boca por esse país tão esplendoroso, mas também informar e mesmo divertir a quem interessar saber um pouco mais do que sempre ouviu sobre esta Nação de Luxo.